Qual o impacto da LGPD na geração de leads?

As empresas que realizam estratégias de marketing digital precisam estar atentas ao impacto que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) pode ter na geração de leads. Isso porque um dos recursos mais utilizados nesse processo é a coleta de dados dos usuários.

Se você está no momento de angariar mais clientes para a sua empresa e optou pelas estratégias de marketing para isso, continue a leitura. Vamos falar para que serve, o que diz a LGPD e de que forma ela pode orientar os profissionais a colocarem em prática as estratégias, sem sustos.

O que é LGPD? 

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está prestes a completar um ano de vigência. No dia 18 de setembro de 2020, empresas e organizações que interagem com seus leads e prospects passaram a ter que se adequar ao novo modelo.

Os especialistas em marketing digital precisaram conhecer as exigências da lei e adicioná-las às práticas de trabalho, para garantir que suas estratégias de marketing e venda, que envolvem o uso de dados pessoais, fossem legais. 

Mas afinal, o que diz a LGPD? Basicamente, a lei 13.709 define que os dados dos usuários só podem ser utilizados pelas empresas, se for autorizado pelos próprios usuários no momento da entrega das informações.

Caso contrário, as empresas estarão sujeitas a multas, além de perderem a credibilidade entre os clientes. Sem falar então nas chances quase mínimas de prospectar novos públicos. As consequências podem ser muito desastrosas tanto para a saúde financeira do seu negócio quanto para a sua imagem perante o mercado. Ou seja, tudo o que você e os profissionais do marketing não desejam.

Mas como a LGPD pode interferir em ações como o inbound marketing, por exemplo? Veja a seguir o que passou a ser obrigatório no processo de ampliação do público. Como a lei mudou o trabalho da agência de marketing? 

Como a lei pode interferir na geração de leads?

Em primeiro lugar, é bom pontuar que, independente da natureza das mudanças – se melhoram ou não o resultado de geração de leads -, não cumprir a lei é muito mais prejudicial do que qualquer obstáculo que, porventura, possa surgir.

Então, o melhor a fazer é se informar e arregaçar as mangas para incluir as imposições no processo de trabalho. Veja a seguir o que deve ser alterado nas landing pages, a partir da LGPD:

  • Deixar claro para que servirão os dados ao serem capturados e oferecer ao usuário a opção de autorizar ou não o seu uso. 
  • No momento do acesso à landing page, o usuário deverá receber um aviso para que aceite o registro da navegação.
  • Os formulários devem deixar claro como os dados serão utilizados e dar a opção para os usuários de autorizar ou não. Atenção! O antigo hábito das empresas de deixar “pré-marcado” a opção que autoriza o uso está banido das novas práticas de marketing.

As empresas especialistas em marketing digital podem assessorar você a colocar em prática as novas exigências da LGPD. Inclusive, deve ser papel das agências indicar o melhor caminho para adotar o posicionamento correto na internet.

O que diz a LGPD sobre o consentimento na conversão 

O mais importante é que você conheça a fundo a lei, para que ela não pareça um vilão para os negócios. Isso é determinante, por exemplo, para entender sobre o que ela diz a respeito do consentimento na conversão.

A lei deixa claro que o consentimento do uso dos dados só deve ser solicitado quando a operação envolver informações pessoais de crianças e adolescentes ou utilizar dados pessoais sensíveis.

Esperamos que as informações passadas tenham sido úteis para o seu entendimento sobre o que diz a LGPD e como ela interfere na geração de leads. Não esqueça! Os melhores canais para ter bons resultados e crescer no mercado, são as boas práticas de atuação. A A&P Web pode ser uma grande aliada nesse processo. Estamos aguardando o seu contato.