Imitando o jogo: ação, operação e informação.

Estrelado por Benedict Cumberbatch, que assume o papel de interpretar o pai da computação, Alan Turing, o filme “O Jogo da Imitação” conta a história de uma equipe recrutada pelo governo britânico, cuja missão era desvendar o Enigma. 

O Enigma era o nome dado ao código alemão responsável por criptografar as mensagens enviadas aos submarinos e é em torno dela que gira o grande argumento da história: o código secreto alemão, utilizado para criptografar as mensagens enviadas aos submarinos da frota de Hitler. 

Essas mensagens continham informações de guerra valiosas, como dados e detalhes sobre os próximos ataques. 

Um projeto longo mas que gerou resultados frutíferos 

De cara, Turing se concentra em desenvolver uma máquina responsável por decodificar todas as mensagens, e não apenas uma por vez. 

Para isso, não só de financiamento precisava mas como também de engajamento da sua equipe já que um sonho sonhado apenas por ele, não o levaria muito longe. 

Harmonia, produção e colaboração

O setor operacional é o sistema circulatório da empresa. 

Se no metabolismo humano, o sistema circulatório é responsável por transportar o sangue para todo o corpo, o mantendo vivo, na corporação, o setor operacional transporta demandas, informações e dados. 

É ele o responsável por gerar, executar, acompanhar e monitorar a execução de ações importantes, para que grandes projetos se consolidem no mundo dos fatos. 

E quando essa análise é realizada a partir das perspectivas geradas pelo filme ‘O Jogo da Imitação’, temos pontos importantes que podem ser utilizados: harmonia e eficiência. 

Manter uma equipe operando requer a sutileza de fazê-los entender o motivo daquela operação. Esse propósito é verbalizado dia a dia pelo líder, que fica responsável pelo engajamento das pessoas envolvidas naquela atividade.  

Harmonia para que todos os envolvidos pensem juntos rumo a uma mesma direção, evitando clivagens e desencontros. Isso parte da premissa de que ‘ninguém vive sozinho’ e tampouco ‘faz alguma coisa sozinho’. 

Nós somos pessoas que trabalham com pessoas e para pessoas e por isso, dar as mãos em prol do objetivo comum pode levar a feitos que sozinho, não seriam possíveis.

Por fim, eficiência 

Utilizar tudo quanto possível a favor da produtividade de modo que a força tarefa de atividades, projetos e ações possam ser ampliadas por ferramentas e tecnologias, o que além de tornar o setor operacional mais ágil, o fará mais preciso. 

Por fim: problemas foram feitos para serem resolvidos e por isso, às vezes, é muito melhor concentrar em onde ele nasce do que nos seus desdobramentos. 

Lembre-se que resolver o foco do incêndio é muito mais eficiente do que apagar todos aqueles que se geram a partir dele. Quando se age na origem, por mais demorado que possa ser, você acaba eliminando a fonte e neutralizando a sangria, por isso, pense no todo.